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IndieLisboa - Resumo do Dia 4

IndieLisboa - Resumo do Dia 4
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Não percas nada sobre o Festival IndieLisboa. Nós trazemos-te tudo o que se passou neste quarto dia de Festival Internacional de Cinema de Lisboa.
Criado por: Ricardo Santos Silva em 29 / 08 / 2020
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No quarto dia de IndieLisboa - Festival Internacional de Cinema, começámos às 15h30 com a secção “Retrospectiva”, com a mostra de “Mes Voisins + Soleil Ô”de Med Hondo, na Cinemateca Portuguesa.
Tivemos uma sessão da secção “Lisbon Talks”, secção de debates deste festival, desta vez realizada online, sob o título “Actores: Estado do Meio Audiovisual”, onde se debateu qual o futuro dos actores, como podem encontrar novos trabalhos no meio audiovisual, entre outros assuntos.
A secção “Silvestre” voltou a ser rainha do dia, com quatro momentos em diferentes salas do festival. Tomou conta do pequeno auditório da Culturgest onde pudemos ver o conjunto de curtas “Histórias Raras” e também o segundo conjunto de curtas da realizadora franco-senegalesa, Mati Diop, que, este ano, está em destaque nesta secção do IndieLisboa. Pudemos ainda assistir à repetição de “Responsabilidad Empresarial”, filme sob o qual já vos falámos no resumo do primeiro dia e ainda, “Ouvertures”, um filme em que o realizador Louis Henderson e o produtor Olivier Marboeuf viajaram até ao Haiti para trabalhar com um grupo de artistas locais na tradução para crioulo haitiano e na representação teatral da peça “Monsieur Toussaint”, que acompanha os últimos dias do herói da independência haitiana, Toussaint Louverture.
Neste dia, onde o vento reinou por Lisboa, tivemos duas sessões de cinema ao ar livre, na esplanada da Cinemateca Portuguesa, continuou a retrospectiva à carreira de Ousmane Sembène, com a mostra do filme “Guelwaar”, para além de que, no Capitólio, houve a mostra de “Yummy” de Lars Damooiseaux, filme inserido na secção “Boca do Inferno”. Ainda na secção “Boca do Inferno”, tivemos a mostra de 10 curtas metragens de pouca duração cada uma.
Passando, para a secção de competição, na competição internacional tivemos a mostra de “El Año Del Descubrimiento”, filme grande que nos deu a sensação de estar bem realizado mas que podia ter ficado em 1h, vê-se que o realizador estava apaixonado pelo seu trabalho e, foi-lhe difícil cortar coisas. Podes ler a nossa review aqui. Na competição nacional, continuou a decorrer a mostra das curtas, com o segundo conjunto de curtas nacionais, uma delas, concorrente a Palma de Ouro na edição deste ano do Festival de Cinema de Cannes. Podem ler tudo sobre estas curtas aqui.
Termino este resumo com a secção, IndieMusic, do qual tivemos um conjunto de duas curtas, “Ricardo + A Vida Dura Muito Pouco”, uma que nos foi apresentada como um “mockumentary” sobre uma personagem dançante que costuma aparecer durante a música “Sofrendo Por Você” nos concertos de Sensible Soccers, outra que é um documentário sobre José Pinhal, cantor romântico dos anos 70 e 80 que tem vindo a ser descoberto e celebrado pela nova geração de músicos portugueses.
E assim terminamos esta edição do IndieLisboa, que ainda vai ter muitos filmes para nos dar.
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