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IndieLisboa: Competição Nacional - Curtas 3

IndieLisboa: Competição Nacional - Curtas 3
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A competição nacional de curtas do IndieLisboa 2020 conheceu mais um avanço, sabe mais sobre o terceiro conjunto de curtas nacionais em competição.
Criado por: Ricardo Santos Silva em 31 / 08 / 2020
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A Competição Nacional de Curtas já vai avançada na edição de 2020 do IndieLisboa e, ontem foi vez da mostra do terceiro conjunto de curtas metragens nacionais.
Começou-se por uma animação, "Suspensão" de Luís Soares que, em apenas 9 minutos demonstrou uma animação muito trabalhada e bonita, capaz de criar ansiedade e suspense em qualquer espectador. Sem diálogos, os sons e sobreposições de imagens e das linhas dos desenhos iam criando a suspensão de um homem no seu quarto, à janela, a imaginar todos os cenários possíveis para as coisas que o estavam a rodear.
Seguimos com "A Dança do Cipreste" de Mariana Caló e Francisco Queimadela, um filme, bem vá, um conjunto de imagens postas numa ordem quase aleatória sobre pessoas, paisagens e viagens em família. Esta curta (que foi a mais longa deste conjunto com quase 40minutos), parecia uma daquelas cassetes que quase todos temos em casa de quando o pai comprou uma máquina de filmar e filmou os miúdos a procurarem estrelas do mar ou a rebolarem na relva. O que salva este filme é que, os realizadores sabem filmar e têm sentido de fotografia e conseguiram fazer imagens belíssimas.
A terceira curta foi a que mais me impressionou, foi um documentário fictício. Ora, deixa-me explicar. Lúcia Pires realizou "A Rainha" e na apresentação do filme disse gostar de mitos, histórias populares, daquelas que muitas terras têm, fenómenos até. Nesta curta, Lúcia, apresenta uma espécie de documentário sobre a história de uma mulher que apareceu com uma forte luz. E parece mesmo um documentário só que não é, é uma ficção, não vou contar o final para se tiverem oportunidade de ver esta curta o fazerem, porque vale a pena, excelente trabalho de Lúcia Pires.
Este conjunto terminou com um trabalho de faculdade que passou as fronteiras da escola. Afonso e Bernardo Rapazote realizaram esta curta metragem que foi feita para trabalho final da licenciatura que tiraram na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e que, para além de ter sido selecionada para o IndieLisboa, estará também em competição numa das secções do Festival de Cannes. Muito bem realizada, esta corte, sem uma presença feminina, é um "Knives Out" resolvido em pouco tempo, com grandes atores e um belo texto, cheio de ironia e com um cenário e guarda-roupa estupendo.
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