Destaques da 1ª Semana de IndieLisboa

A 17ª edição do IndieLisboa - Festival Internacional de Cinema já vai longa, a primeira semana já passou e, como tal, trazemos até vocês os momentos que mais gostámos do festival, até agora.

A Febre: filme da competição internacional que mostra um homem de origem indígena a ficar doente por causa da sua rotina de trabalho e de poder ficar sozinho.

O Fim do Mundo: obra de Basil da Cunha sobre as dificuldades que os jovens passam na Reboleira, uma ficção bem real, muito bem realizada e que esgotou a sala principal do cinema S. Jorge.

Lua Vermella: Este filme, sem dúvida, não é para todos e concordo plenamente com a comparação feita aos filmes de Tarkovsky. Tal como ele, este filme acaba por tornar cada frame uma obra de arte e às vezes, coloca em segundo lugar a narrativa.

Twentieth Century: de Matthew Rankin, um filme estranho, que até fez parar a máquina de projeção da sala 3 do Cinema S. Jorge mas que conta uma bela história, com grandes interpretações e um grande argumento.

The Other Lamb: reflexão sobre a lógica da da dominação masculina sobre o mundo feminino numa ficção em que um grupo de mulheres faz parte de uma seita, na qual trabalham para um homem que idolatram

A Vida Dura Muito Pouco: como apaixonado por música e, principalmente, música portuguesa foi deslumbrante ver este documentário sobre José Pinhal e como os músicos contemporâneos têm descoberto a música deste cantor dos anos 70.

El Año Del Descubrimiento: filme que é interessante porque importa pensar, como é que esta crise acontece num ano onde tudo parecia que estava a favor de Espanha. 1992 foi ano da EXPO em Sevilha e dos Jogos Olímpicos, mas o resto do país estava nesta situação. E isso é um grande abre olhos para as aparências da normalidade.

La Femme de Mon Frére: o filme que abriu o festival e ganhou o meu coração, sobre relações de amor e família é belo, belo, belo.

Estes foram os grandes momentos da primeira semana, que venha a segunda!!

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