IndieLisboa - Resumo do dia 8

As hostilidades deste oitavo dia de festival abriram com “Moolaadé” de Ousmane Sembène, em mais uma sessão da secção Retrospectiva, onde se tem estado a relembrar a carreira deste realizador senegalês. Também nesta secção passou “W.R. - Misterije Organizma” de Dusan Makavejev.

A secção IndieMusic trouxe duas sessões para este dia, “Keyboard Fantasies: The Beverly Glenn-Copeland Story” de Psy Dixon, um documentário que conta a história de Glenn-Copeland músico que lançou em 1976 o álbum Keyboard Fantasies que caiu em esquecimento até quando um colecionador de raridades japonês reeditou o disco e teve uma enorme receção, o músico que o compôs, agora com 74 anos, vai iniciar a sua primeira tournée da carreira. Ainda nesta secção, tivemos a repetição de “White Riot” sobre um movimento criado por bandas britânicas dentro do punk chamado “Rock Against Racism” que criaram para fazer frente à extrema direita britânica dos anos 70.

Às 17h houve mais uma sessão de “Lisbon Talks”, a secção de debate do IndieLisboa, desta vez online e sob a temática dos meios audiovisuais no cinema português. Às 19h, começou a secção Boca do Inferno com um dos filmes mais esperados do festival, “Vivarium” de Lorcan Finnegan que conta a história de uma família que procura a casa perfeita e pensa que a encontrou finalmente, até se aperceberem que não conseguem sair do labirinto que é o novo bairro onde habitam, ainda nesta secção, passou “Spalovac Mrtvlov” de Juraj Herz, filme que esteve proibido durante mais de 20 anos na Checoslováquia, depois de estrear. Este filme mostra a mentalidade e a paranóia social que depois desembocou no nazismo.

Neste dia, acabou a mostra de filmes da competição nacional com “A Metamorfose dos Pássaros” de Catarina Vasconcelos. 

A competição internacional continua a galope, foram mostrados mais dois conjuntos de curtas, o Conjunto 2 e o Conjunto 3, e ainda houve espaço para a longa metragem “Il N’y Aura Plus de Nuit” de Eléonore Weber, podes ler a review aqui.

Neste dia ainda houve espaço para um director’s cut de Goran Radovanovic, “Slucaj Makavejev Ili Process U”.

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