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Caos e Afinidade

Caos e Afinidade

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Primeira longa-metragem de Pedro Gonçalves sobre a música improvisada. Um documentário divertido que conta com inúmeros artistas de música improvisada.

Criado por: Sofia Correia em 05 / 09 / 2020

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Há tantas coisas que nos passam totalmente ao lado e acontecem a alguns metros de nós. Foi a pensar nisto que saí do cinema São Jorge, depois de ver Caos e Afinidade.


Este é um especial retrato da música improvisada em Portugal, o filme de Pedro Gonçalves que teve estreia no IndieLisboa 2020 na secção IndeMusic. Este documentário tem foco em Lisboa, precisamente no bar Irreal que fechou portas em 2019.


É uma viagem extraordinária até aos músicos de improvisação, não só portugueses como de outras partes do mundo. É uma realidade cultural que pouco ou nada sabia e aqui tive oportunidade de ouvir um conjunto de vozes que dão vida a esta música.


A improvisação é uma ferramenta que nasce connosco. Vivemos a improvisar e é isso mesmo que aqueles músicos fazem. Agarram num instrumento e tocam aquilo que vai na alma. Sem treinos, sem pautas e sem pensar. Os músicos confiam na sintonia que têm uns com os outros e seguem as notas de todos. Mas, repito, sem treino e sem ser combinado. Daqui nascem melodias únicas e que podem estar cheias de emoções.


Acima de tudo, o filme fala-nos do presente. Através de concertos e entrevistas a Maria do Mar, Luís Lopes, Maria Radich, Miguel Mira, Adriana Sá entre muitos outros, vamos tendo um debate sobre o aqui e agora da música improvisada em Portugal.


Achei extraordinária esta construção de memórias, porque, acima de tudo, é um documentário que cativa olhares de estranhos para estes artistas e músicas menos visíveis, mas que já são um grande número! 
Para primeira longa-metragem, acho que Pedro Gonçalves superou todas as expetativas. 




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