My Heart Can't Beat Unless You Tell It To

Tem uma premissa interessante e é capaz de trazer algo novo ao género de filmes de vampiro; tem alguns momentos parecidos a "Let The Right One In" mas acaba por não concluir da mesma forma.

O que foi mais interessante em todo o filme é a questão que levanta, faz-nos pensar o que nós faríamos ou seríamos capazes de fazer por alguém que amamos, quebraríamos códigos morais e passaríamos a linha?

Com esta questão, temos algo original, o monstro não é o vampiro, ou não é mais do que as pessoas que o amam, e essa pequena diferença é o que faz com que as outras coisas que não são assim tão boas, sejam esquecidas.

O orçamento é obviamente baixo, e posso dizer que, talvez por causa disso, algumas das escolhas criativas feitas não foram as melhores.

O filme anda a velocidade de cruzeiro mas parece que nunca chega a lado nenhum porque o fim que vemos, já o estava a adivinhar desde o início.

As performances não são más, mas para fazer este filme deixar de ser só "ok" para passar a ser bom, precisaria de performances mais cruas e poderosas, especialmente de Owen Campbell do qual esperava mais. Queríamos sentir a sua dor e desespero, e nunca senti, e sei que ele seria capaz porque em "Super Dark Times" ele mostra isso mesmo.

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