MOTELX: Curtas PT #2

Terminou a mostra de curtas portuguesas em competição. O segundo conjunto desta competição começou com "O Intruso" de Hugo Pinto que contou com Cláudia Semedo num filme que não foi mais que um exercício de edição. Em termos de edição o filme está muito bom mas depois, a narração não joga com as imagens muito menos o tom da narração que parece de um anúncio publicitário e não de um filme que se quer assustador ou de terror.

Seguiu-se "Mirror Room", um trabalho final de faculdade que tem uma edição e adereços e caracterização brutais, a história é um pouco estranha mas isso não interessa porque está muito bem feito. "A Grande Paródia" é um trabalho de maquilhagem fenomenal e que tem um pensamento sobre o que o artista tem que fazer para poder ter público, as coisas pelas quais se sujeita e pelas quais passa para, no fim, receber um aplauso. 

"Porque Odeias O Teu Irmão" é uma produção riquíssima. O filme passa-se todo numa pequena casa e é um verdadeiro labirinto de planos de ação e com um argumento muito interessante. 

"Petrichor" não me encheu as medidas de todo, muito floreado, muito tentar ser algo que nunca conseguiram atingir. Não se percebe bem o que está a acontecer e acho que foi um exercício falhado. 

"Death On Tape" é um exercício que deixa os ouvintes de metal mal vistos e isso não pode ser. Nem todos os amantes deste estilo de música têm instintos homicidas. À parte a isso, é um filme com performances muito fracas e com um argumento que não faz sentido nenhum. Eu não percebo porque raio está uma pessoa num buraco da casa onde está o amplificador da guitarra. Já pensei e não percebo mesmo.  

Transmita tua reação: