Birds of Prey (E a Fantabulástica Emancipação de uma Harley Quinn)

Conhecemos esta personagem (Harley Quinn) no cinema com o primeiro filme da saga Suicide Squad, filme esse que foi muito criticado pelos espectadores (não só críticos), que levou até a uma mudança no cast para o segundo filme (que deve estrear em 2021). 

Porém, essa personagem ficou nos corações de todo o mundo, a Harley Quinn interpretada por Margot Robbie. 

A atriz australiana conseguiu “salvar” esse filme e foi um fenómeno tão grande que este spin-off de que vos escrevo foi feito. Mas, na nossa opinião, é um filme igualmente desapontante.

Com diálogos fracos, simples, a ação é interrompida demasiadas vezes para dar lugar à narração dos acontecimentos por parte da Harley Quinn. As cenas de lutas que costumam ser o ex libris deste tipo de filmes, são, também elas, fracas onde se repara várias vezes que os figurantes esperam pelo golpe, ou seja, lutas mal coreografadas, exatamente o oposto do que filmes de super heróis (e anti heróis como este) nos têm habituado. Depois há um pormenor bastante irritante, a história de vida da personagem principal é contada duas vezes (para quê…). 

Se me permitem, é um filme que deixa muito a desejar, e a DC continua a perder por tentar imitar demasiado o que a Marvel faz de bem, como o tipo de humor usado nos filmes, parece que, mesmo o filme sendo novo, já vimos aquele discurso em qualquer lado. Dá até pena ver Margot Robbie e Ewan McGregor num filme destes.