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Birds of Prey (E a Fantabulástica Emancipação de uma Harley Quinn)
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Review
Birds of Prey (E a Fantabulástica Emancipação de uma Harley Quinn)
Reação dos fãs:
Duração: 109 minutos
Data de Estreia: 05 / 02 / 2020
Orçamento: $ 75.000.000
Receita: $ 205.372.791
Linguagem: Inglês
Status: Lançado
Produtora /s:
DC Entertainment LuckyChap Entertainment Kroll & Co Entertainment Warner Bros. Pictures DC Comics DC Films Clubhouse Pictures
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Sinopse
Harley Quinn decide lutar pela sua emancipação e separa-se de Joker. Uma notícia que agrada a muitos que querem contar com a sua ajuda para outros planos perigosos. Mas, Harley junta-se aos super-heróis Black Canary, Huntress e Renee Montoya para salvar uma jovem.
Review
Reviews: 60
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Birds Of Prey
Reação dos fãs:
31 / 07 / 2020
Sempre que estreia um novo filme da DC, existe a esperança de que vai ser este o filme que vai mudar tudo e aproximar a DC do sucesso da Marvel. O "Birds of Prey" não é esse filme, segue um rumo diferente e mostra que a Marvel não é o único caminho.
A razão pela qual este filme funciona tão bem é graças a própria Margot Robbie que sabe exatamente quem é esta personagem e adora representá-la. O amor e a energia que injeta em “Harley” são contagiantes, podemos senti-los durante o filme, tanto à frente, como atrás da câmara.
Cathy Yan não era um nome conhecido, mas tudo mudou quando assumiu a realização deste filme. E mesmo que não soubéssemos que era uma mulher a realizadora, alguns detalhes deixaram isso bem claro.
Apenas uma mulher era capaz de entender tão bem alguns pormenores, como por exemplo, no meio de uma luta entre Harley e Canário Negro, Harley pára e entrega um elástico à sua adversária para que esta possa prender o cabelo e continuar o duelo, livre de cabelos nos olhos.
Pode parecer apenas um detalhe, mas acredito que não. A realizadora mostra saber criar um filme interessante e ao mesmo tempo cool, com bastante movimento e cheio de ação, mas também com menos velocidade nos momentos certos, para que possa haver uma conexão com as personagens e entender as suas fraquezas.
Visualmente, o filme é impressionante e não surpreende que a cinematografia tenha sido de Matthew Libatique, que já está habituado a criar um estilo de BD com o seu trabalho, como por exemplo em "Iron Man" e "Venom", onde usa cores expressivas como se estas fossem personagens da história.
Conseguimos ver estas cores vibrantes nos guarda-roupas, cenários e tudo o que rodeia a personagem principal, criando um mundo único que se encaixa perfeitamente em Harley.
Margot nasceu para interpretar Harley, não há dúvidas disso. A decisão de aceitar interpretar a personagem logo depois de um desgosto amoroso foi perfeita, permitiu que mostrasse outro lado de Harley que noutras circunstâncias não seria tão real.
Para além de tudo, a banda sonora do filme é absolutamente incrível.
Mas este não é de todo um filme perfeito. E o maior problema está na forma como foi decidida contar a história, que torna tudo muito confuso. A história recua e avança, usa muitos gráficos para explicar quem são as personagens, o que é bem conseguido, mas nalguns momentos chega a parecer um jogo de computador. O facto de Harley narrar a história do começo ao fim, também acaba por ser cansativo.
Não revelando spoilers, alguns pormenores foram desnecessários e o final contou com alguns erros dos quais a produção provavelmente se vai arrepender.
Ainda assim, Harley é uma guerreira destemida e pode fazer parte facilmente da nossa lista de personagens femininas mais fortes do cinema.
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