Capitão Fantástico

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Duração: 118 minutos

Data de Estreia: 08 / 07 / 2016

Orçamento: $ 5.000.000

Receita: $ 23.123.592

Linguagem: Inglês

Status: Lançado

Produtora /s:

Electric City Entertainment Post Haste Digital ShivHans Pictures

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Sinopse

Ben é o pai de seis crianças pequenas, que decide fugir da civilização e criar os filhos nas florestas selvagens do Pacífico Norte. Ele passa os seus dias dando lições às crianças, ensinando-os a praticar esportes e a combater inimigos. Um dia, no entanto, Ben é forçado a deixar o local e retornar à vida na cidade. Começa o aprendizado do pai, que deve se acostumar à vida moderna.

Review

ranting

Reviews: 88
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Capitão Fantástico

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31 / 08 / 2020

Viggo Moretensen “convenceu-me” a ver o filme e posso dizer que não estou nada arrependida. Não ficou no meu top dos favoritos, no entanto, considero-o importante e quase obrigatório. E nem vou perder muito tempo a elogiar o magnífico trabalho de Viggo na personagem de Ben, porque já esperava que ele não desapontasse nesta nova aventura (e foi nomeado para Oscar de Melhor Ator).


É um filme quase obrigatório por causa da sua vertente filosófica e independente, incutida nos seis filhos de Ben. São crianças e adolescentes que não estamos de todo habituados a ver. Eu pelo menos, nunca conheci um adolescente que discute ao pequeno-almoço temas como Karl Marx ou filosofias de vida chinesas. Impressionante, certo? Na idade deles, durante o meu pequeno-almoço, falava sobre o episódio do dia anterior de Morangos com Açúcar. 

 
Ben Cash (Viggo Mortensen) e a sua esposa Leslie (Trin Miller) criaram o paraíso perfeito para a sua família e decidem viver sozinhos e isolados da sociedade. Escolheram a floresta do Nordeste do Pacífico para ser o seu lar e educar os seis filhos com o objetivo se os tornar em adultos extraordinários, ou seja, em pessoas fortes tanto fisicamente como psicologicamente.


Após a morte de Leslie, a família Cashes é obrigada a começar uma nova jornada, totalmente diferente do que têm vivido até então. Isto porque, são forçados a confrontar o mundo exterior e a sociedade tal como nós a conhecemos mas que para as seis crianças era totalmente desconhecida. Agora, todos os ideais são desafiados e Ben vê os seus filhos a pagar um preço (muito alto) pelo seu sonho de criar adultos perfeitos.


Baseia-se muito no tradicional “roadtrip” que permite a autodescoberta das personagens. Mas os frequentes combates filosóficos e contrastes educacionais são divertidíssimos e acaba por ser a marca diferente do filme. 


Também há espaço para elogiar a realização inteligente que faz um equilíbrio entre a comédia e o drama e mostra-nos momentos de beleza exponencial.


Fiquei com a sensação de que o filme se torna numa aula de história e filosofia, em que nos estão a tentar incutir os seus ideais contra a tóxica sociedade atual. É um extremo de dois lados, em que uma realidade é perfeita e outra realidade é lixo. Mas, não é bem assim...
Por exemplo, nenhum dos seis filhos desenvolveu características sociais ou sabe como interagir com uma pessoa. Mais tarde, provou-se ser um grande problema. É que os objetivos do pai não sõa necessariamente os mesmos dos filhos.


O conflito deles com o pai podia dar outro filme, mas foi resolvido de uma forma muito simples e rápida, quase como um penso rápido numa ferida que deveria ter pontos. Quando termina a viagem, terminam os conflitos. De repente, já é fácil aceitar qualquer decisão dos filhos.


Mas pronto, também entendo que, o amor de um pai transforma todos os males do mundo suportáveis e também não esperava que Ben fosse menos do que isso. É um filme obrigatório para ver mas antes também podem folhear os manuais de história e recordar matérias antigas, só para não serem apanhados de surpresa e entenderem o porquê daqueles pequenos-almoços serem mais interessantes que os nossos!




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