Fargo

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Duração: 98 minutos

Data de Estreia: 08 / 03 / 1996

Orçamento: $ 7.000.000

Receita: $ 60.611.975

Linguagem: Inglês

Status: Lançado

Produtora /s:

PolyGram Filmed Entertainment Working Title Films

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Sinopse

Jerry, um vendedor de carros que está cheio de dívidas, vai até Fargo para contratar dois homens para raptarem a sua mulher. O esquema, rápido e sem problemas, consiste em pedir um resgate chorudo, a pagar pelo seu sogro rico. Mas logo depois do rapto, os dois homens são mandados parar por um polícia e matam-no. Jerry, por sua vez, começa a ser alvo de suspeitas quando fala do resgate ao sogro, que pretende ser ele próprio a entregar o dinheiro. O caso está a ser acompanhado pela chefe da polícia, uma viciada em café e em estado avançado de gravidez, que não vai desistir até apanhar os criminosos e salvar a mulher de Jerry.

Review

ranting

Reviews: 88
Seguidores: 2


Fargo

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31 / 08 / 2020

Então, Fargo é ou não é baseado num acontecimento real? Surge ainda a dúvida.
Mas isso agora também não interessa nada. O que realmente quero contar-vos é que Fargo leva-nos para um lugar obscuro imprevisível e com uma ação que consegue ser inacreditavelmente absurda. 


Sou fã dos irmãos Coen desde que vi Este Não É Um País Para Velhos, e quando vi Indomável, O Grande Lebowski e Irmão, Onde Estás? só defendeu a admiração que tenho pelo trabalho deles. O ritmo alucinado e irónico de Fargo é uma das características que mais gosto! 


Fargo é um filme de “compromisso com o imprevisto” e entrega-nos tudo o que não prometeu. Tudo acontece quando Jerry Lundegaard (William H. Macy), um pai de família inseguro e endividado, planeia o rapto da própria esposa para pedir dinheiro ao sogro. Obviamente que deu porcaria e os planos não seguem o caminho que deveriam. Ou seja, tudo o que acontece a seguir são respostas aos imprevistos bizarros e desenvolve uma tensão, um tanto engraçada, entre as personagens. 


Se tivesse de apontar o maior trunfo do argumento de Fargo, diria ser a construção das personagens. Há uma grande simplicidade em cada uma delas, que garante reações hilariantes em cada novo acontecimento. E se me pedissem também para atribuir um prémio de mérito (tirando aquele que eu já tinha dado aos irmãos Cohe), seria a Frances McDormand, no papel de detetive Gunderson. 


No entanto, acredito que seja através dos diálogos tão característicos dos Coen que Fargo arrecada a maior parte do mérito. Já é comum nos filmes dos realizadores, diálogos que moldam o filme, com frases ou expressões típicas e locais, com um toque de humor negro e um potencial bem dramático. O ingrediente secreto dos Coen é tão básico quando este: Não é a história o mais importante, é a forma como se conta a história. São espertos ou não?


Fargo não é uma comédia de risos fáceis e que fazem doer a barriga. É mais do género de um riso nervoso e preocupado.
Mas é na tragédia improvisada que encontramos a graça. Eu também me ri porque o achei muito próximo da realidade humana. Claro que não me refiro a certos momentos absurdos, mas à claramente referências de gozo a certos hábitos das pessoas. Também devemos saber rir de nós próprios! 




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