Filmes e Cenas
/
Filmes
/
Missão Greyhound
/
Review
Missão Greyhound
Reação dos fãs:
Duração: 91 minutos
Data de Estreia: 10 / 07 / 2020
Orçamento: $ 50.300.000
Receita: $ 0
Linguagem: Inglês
Status: Lançado
Produtora /s:
Playtone Bron Studios FilmNation Entertainment Sycamore Pictures Columbia Pictures Sony Pictures
Tua reação:
Partilha
Sinopse
No início da Segunda Guerra Mundial, um conjunto internacional formado por 37 navios aliados, liderado pelo comandante Ernest Krause na sua primeira missão à frente de um destroyer norte-americano, atravessa as águas traiçoeiras do Atlântico Norte enquanto é perseguido por matilhas de submarinos nazis U-Boot.
Review
Reviews: 88
Seguidores: 2
Missão Greyhound
Reação dos fãs:
31 / 08 / 2020
Já estamos habituados a ver Tom Hanks com o “chapéu de capitão”. Foi capitão Miller em Resgate Do Soldado Ryan, capitão Sully em Milagre no Rio Hudson, capitão Phillips que foi indicado a Oscar para melhor filme de 2014, e agora é capitão Ernest Krause em Missão Greyhound.
Esta história é inspirada em factos reais sobre a Batalha do Atlântico, durante a Segunda Guerra Mundial. George Krause, é um capitão oficial que tem a sua primeira viagem como líder de um navio norte-americano, apelidado de Greyhound, e de um comboio de navios aliados. Está encarregue das vidas de milhares de soldados durante a perigosa travessia dos EUA até à Europa. Sem cobertura aérea durante cinco dias, o capitão e o seu comboio são obrigados a enfrentar sozinhos os submarinos nazis que os rodeiam e atacam sem dó nem piedade. Krause nunca esteve em combate e por isso, precisa de muita inteligência e controlo mental para vencer e salvar a tripulação.
Conta com a realização de Aaron Schneider e com Tom Hanks como argumentista, que adaptou a história do livro The Good Shepherd de C.S. Forrester. Confesso que fiquei desiludida com Tom Hanks no papel de argumentista e explico porquê:
Sempre identifiquei Hanks como um maravilhoso e versátil ator e não foi na pele de George Krause que me desapontou. Mas o argumento não explora a sua personagem como eu estava à espera e fico a maior parte das vezes confusa com as emoções que me são entregues durante o filme. Achei muito difícil de interpretá-las. São poucos os momentos que me envolvem na personalidade do capitão.
É uma história de guerra vista pelos olhos de quem não querer estar nela. Mas faltou vida, emoção. Faltou diálogo! Sim, para ajudar (ou não) o que considero ser um desastre de argumento, o filme é muito impessoal e distante. É muito técnico e tem poucos diálogos limitando o espaço para os atores brilharem. A sequência de ações é tão constante que se torna excessiva. Não me deu tempo para respirar e estive todos os segundos muito atenta para não perder o fio à miada.
Tinha dado jeito mais minutos de filme. Este é dos pouco exemplos em que o tempo é curto e seria bom ter mais cenas com emoção das personagens.
Os efeitos especiais são eficientes com cenários que criam conforto visual. Outro ponto positivo são os movimentos de câmara que acompanha sempre o protagonista. Deu-me a sensação de que estive ao lado do capitão para o apoiar. Aaron Schneider faz um bom uso das filmagens panorâmicas que são brilhantes e captam a verdadeira escala da batalha e a gravidade da situação.
Começamos com cenas carregadas de tensão, mas a partir daí, o nível de entretenimento cai drasticamente e eu gosto de filmes equilibrados. Requer qualidade de produção, com efeitos visuais excecionais e produção sonora poderosa. Mas também faz falta história e personagens fortes, certo? Se não, qual é a piada?
Greyhound tem um dos melhores atores de todos os tempos como protagonista. Mas será que tem a verdadeira essência de um filme de guerra de sucesso? Creio que não… Preferia ter tido um capitão muito mais emocional do que um capitão técnico.
Transmita tua reação:
tags: