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Quarto

Quarto

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Duração: 117 minutos

Data de Estreia: 16 / 10 / 2015

Orçamento: $ 13.000.000

Receita: $ 35.401.758

Linguagem: Inglês

Status: Lançado

Produtora /s:

Elevation Pictures Téléfilm Canada Element Pictures FilmNation Entertainment No Trace Camping Film4 Productions Screen Ireland

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Sinopse

Jack tem cinco anos e vive com a carinhosa e dedicada Ma. Como qualquer boa mãe, Ma dedica-se a manter Jack feliz e seguro, alimentando-o, dando-lhe calor e amor e fazendo coisas normais como jogar jogos e contar histórias. No entanto, as suas vidas nada têm de normal. Jack e Ma estão confinados a um pequeno quarto sem janelas onde Ma criou todo um universo para garantir que, mesmo neste ambiente traiçoeiro, Jack é capaz de viver uma vida completa e gratificante. Mas, à medida que a curiosidade de Jack cresce e a resiliência de Ma atinge um ponto de ruptura, os dois elaboram um arriscado plano de fuga que, em última análise, os vai colocar perante algo que pode vir a ser ainda mais assustador: o mundo real.

Review

ranting

Reviews: 88
Seguidores: 2

Quarto

Reação dos fãs:

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31 / 08 / 2020

Para a maioria de nós, o mundo não representa apenas o que vemos dentro da nossa casa, também é as nossas rotinas, as pessoas que conhecemos, o ambiente em que crescemos e os lugares que frequentamos. Mas neste filme, temos a perspetiva de uma criança de 5 anos, para quem o mundo é bem mais pequeno.

Para Jack, o mundo é um minúsculo quarto de quatro paredes que tem uma espécie de cozinha, cama, sala e casa de banho, tudo no mesmo espaço. O resto não existe. Outras pessoas ou animais, outros locais ou objetos que não estão no quarto são magia da televisão e não pertencem ao universo.

O filme é baseado no livro de Emma Donoghue e na minha opinião, merece o mais alto reconhecimento não só pela qualidade estética e artística, mas também porque nos proporciona contacto direto com um dos sentimentos mais puros que existe, o amor entre mãe e filho.

A história começa sem nos dar antecedentes sobre Joy Newsome e sobre o seu filho Jack, que acaba de completar 5 anos. Ambos são mantidos em cativeiro por “Old Nick” - é apenas um nome fictício que Joy atribui ao homem que a raptou há 7 anos. 

Vamos acompanhando a vida deles, através do próprio Jack que narra a história, o que faz com que tenhamos uma visão bastante inocente do que realmente está a acontecer. Interagimos com as personagens sempre através de Jack e de como ele encara a vida e como percebe as coisas ao seu redor. 

O Quarto é um filme simples, mas eficaz. É um tema muito pesado do qual estamos habituados a ver nas notícias mas não no grande ecrã. Apesar de ser profundamente revoltante, vemos o filme de uma forma mais leve e inocente, tal como uma criança de cinco anos. É, na verdade, um dos pontos fortes da narrativa. 

Jacob Tremblay como Jack é brilhante tal como Brie Larson é no papel de Joy. Na segunda parte do filme começamos a ter noção do impressionante trabalho de Brie e como nos entrega uma mãe destruída mas que continua a cultivar forças pelo seu filho.

Há filmes que nos mudam! Ficam na nossa memória, não por cinco minutos nem por cinco dias, mas por largos meses. Jack e Joy acompanham-me até aos dias de hoje. 

Não há espaço para reviravoltas ou clichés ou qualquer cena que poderia destruir o filme. Pelo contrário, a beleza do filme deve-se, quase por inteiro, à simplicidade que é tão bem refletida nas diferentes reações de mãe e filho fora do quarto, num novo e aberto mundo, cheio de possíveis sonhos.

A cena final em que vemos Joy e Jack a dedicar um último adeus ao quarto minúsculo marcou-me muito. Para Joy, o quarto representa dor e revolta, mas para Jack é o seu mundo antigo, que antes era gigante e agora é tão pequeno.

Não é isto a vida? Feita de perspetivas. Para mim pode ser um mundo de cores e para ti pode ser um mundo a preto e branco. Há que ter consciência que a realidade dos outros nunca é igual à nossa e por isso devemos ser extremamente sensíveis com as pessoas que nos rodeiam e respeitar o seu passado.



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tags:

Lenny Abrahamson | Brie Larson | jacob tremblay | joan allen | William H. Macy | drama |

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