Big Little Lies

Por mim, esta série tinha ficado pela primeira temporada, tal como era suposto inicialmente. Era perfeita se não tivesse nascido mais uma temporada, que aos meus olhos, foi desnecessária.

O regresso da série é marcado por uma invulgar surpresa: Trouxe ao elenco a grandiosa Meryl Streep. Fiquei de queixo caído e com a expectativa de que, se calhar, a segunda temporada até vinha fazer algum sentido. Mas depois provou-se que, Meryl chegou só para a salvar da tragédia total. Bem posso estar a exagerar, mas hoje ainda não entendo o porquê de outra temporada. Passamos à frente.

No último episódio da primeira temporada, assistimos à morte de Perry (Alexander Skarsgård), e as mulheres presentes no momento do assassinato, Celeste (Nicole Kidman), Jane (Shailene Woodley), Madeline (Reese Witherspoon), Renata (Laura Dern) e Bonnie (Zoe Kravitz) tem de lidar com as consequências da morte de Perry.  É quando chega à cidade, Mary Louise Wright (Meryl Streep), mãe de Perry que quer descobrir o que realmente aconteceu com o seu filho.

Com a realização virtuosa de Jean Vallee e Andrea Arnold e argumento de David E. Kelley baseado no romance de Liane Moriarty, Big Little Lies consegue dar uma grande consistência às seis personagens principais.

Com a continuação da série, obviamente que Big Little Lies ganhou uma dupla pressão: Tinha de cumprir com a qualidade e excelência da primeira temporada e tinha que provar que a segunda temporada era necessária.  

Notei mais erros, repetições de temas, trabalhos básicos e gerais e honestamente não trouxe nada de novo. Minto, trouxe a Meryl Streep, e que bela jogada foi!

Fico triste porque, não gosto de ver obras de grande mérito serem manchadas sem motivo aparente. E Big Little Lies é uma história de força, união e poder feminino, que aproveitou todo o potencial que tinha e teve o resultado perfeito. Acho que a continuação da história só se reflete em falta de criatividade e ganância.