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Le Mans '66: O Duelo
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Le Mans '66: O Duelo
Reação dos fãs:
Duração: 152 minutos
Data de Estreia: 13 / 11 / 2019
Orçamento: $ 97.600.000
Receita: $ 225.508.210
Linguagem: Inglês
Status: Lançado
Produtora /s:
20th Century Fox Chernin Entertainment
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Sinopse
Baseado na história real do visionário “car designer” Carroll Shelby e do destemido piloto britânico Ken Miles. Juntos lutaram contra os regulamentos, as leis da física e os seus próprios demónios com o objetivo de construir um carro de corrida revolucionário para a Ford Motor Company e vencer os carros de Enzo Ferrari nas 24 Horas de Le Mans em França (1966).
Review
Reviews: 60
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Le Mans' 66: O Duelo
Reação dos fãs:
04 / 09 / 2020
James Mangold é um realizador que ao longo dos anos mostrou
que pode fazer quase tudo. Não só pode, como o faz bem e vai desde comédia a
filmes de super-heróis, dramas, mistérios e sempre com atores incríveis. Le
Mans´66: O Duelo é uma espécie de fusão de tudo num único filme.
Mangold vai de 8 a 80 com uma facilidade incrível. Sabe como
equilibrar a história com mais cenários de ação e deixa livremente os seus
atores extraordinários a brilhar e a encararem as personagens como se fossem
deles.
O problema deste filme é que em 152 minutos vemos muito destas personagens
públicas e não o suficiente de quem realmente eram e o que os movia. A parte da
corrida é incrível e filmada com perfeição, faz-nos quase sentir dentro das
corridas, mas quem não é fã ou não tem algum gosto por automóveis vai, talvez,
considerar um pouco demais.
Christian Bale, como na maioria dos filmes, rouba o espetáculo
todo. A sua atuação é genuína, e mesmo com o sotaque que utilizou, nunca vemos
no ecrã Bale, mas sim Ken Milles. A química com Matt Damon foi brutal, sentimos
a amizade e admiração um pelo outro e encaixou perfeitamente na história.
O resto do elenco também faz um ótimo trabalho, mas a
maioria sinto que foi colocada demasiado tempo no banco de trás. Tracy Letts
faz um ótimo trabalho como Henry Ford II, e mesmo que o tempo em tela fosse
muito pouco, conseguiu impressionar. Imaginem o que conseguia ser com mais
tempo em ação.
Além disso, preciso de destacar os aspetos técnicos do filme
que ficam ainda mais evidentes em Dolby Atmos. O som é incrível e transporta-nos
diretamente para o meio das corridas e honestamente consigo percebe porque foi
um favorito aos Oscáres.
É um bom filme que se eleva por todo o talento envolvido,
tem algumas sequências divertidas e incríveis realizações técnicas que carregam
o filme até ao próximo nível. Carece de energia e um pouco da irreverência de
outros filmes de Mangold e até poderíamos ter tido um final totalmente
diferente e não tão aborrecido.
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