Enola Holmes

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Duração: 123 minutos

Data de Estreia: 23 / 09 / 2020

Orçamento: $ 21.000.000

Receita: $ 0

Linguagem: Inglês

Status: Lançado

Produtora /s:

PCMA Productions Legendary Pictures Warner Bros. Pictures

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Enola Holmes

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23 / 09 / 2020

Sou fã, muito fã de Sherlock Holmes. Conheci a personagem com os filmes de um dos meus realizadores preferidos, Guy Ritchie, quando Robert Downey Jr. interpretou o investigador privado e fiquei deliciado com a personagem e com as histórias originalmente escritas por Sir Arthur Doyle, quando Benedict Cumberbatch lhes deu vida na série da BBC.

Quando descobri que a Netflix estava a preparar uma coisa neste universo fiquei ansioso e em suspenso de felicidade. A verdade é que, para meu desgosto foi apenas um filme e não uma série mas, para meu deleite, Sherlock dá o lugar de personagem principal à irmã, que aqui se chama Enola. 

Enola Holmes foi criada pela mãe sozinha na casa de campo da família enquanto os irmãos faziam o seu nome na civilizada cidade de Londres, na mais alta nata da sociedade. Sherlock, o melhor investigador privado e capaz de resolver qualquer crime e Mycroft, um alto funcionário do governo britânico. Quando a mãe dos três desaparece e Enola fica sozinha com 16 anos, os dois vão regressar para cuidarem da irmã. Só que, a irmã não quer ser cuidada da forma que Mycroft, o irmão mais velho, quer. 

O filme tem algo muito curioso, a inexistência da quarta parede, a parede que corta a ligação entre as personagens e o público. Essa parede é deitada abaixo pelos diálogos e explicações que Enola tem com o espectador, pequenos monólogos que são mostras do grande trabalho que a atriz fez neste filme. A ação é pincelada por algumas colagens bem no início da narrativa para ajudar a explicar a infância de Enola, colagens muito bem feitas. Millie Bobby Brown (Enola Holmes) que agora a vemos com o seu sotaque britânico (lembrou-me muito o sotaque de Hermione Granger, personagem de Harry Potter interpretada por Emma Watson) e as expressões, a forma como atua na sua personagem para a ação do filme e para falar com o espectador é incrível e mais uma mostra do grande talento desta jovem atriz. 

Quando a este universo e personagens se junta um significado social e político como o sufrágio eleitoral a ser alargado a mais membros da sociedade, o filme torna-se ainda melhor. Henry Cavill aparece pouco no filme, mas sempre que aparece, aparece bem, a encher o ecrã, que presença assinalável. Pelo contrário, acho que a performance de Sam Claflin como Mycroft é fraca e chateou-me bastante.

Ficou espaço para uma sequela, onde veremos Enola a ser senhora da sua vida e a deixar de fugir dos que a querem influenciar, para assim poder ser mais um membro especial da família Holmes.




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