Normal People

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Temporadas: 1

Data da Estreia: 26 / 04 / 2020

Última Temporada: 26 / 04 / 2020

Total de Episódios: 12

Duração por Episódios (aprox): 30 minutos

Em Produção: Não

Linguagem: Inglês

Produtora /s:

BBC Three Hulu

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Sinopse

Numa escola numa pequena cidade irlandesa, Connell é um jogador de futebol bonito e estimado. Marianne é uma solitária orgulhosa e pouco popular. Surge uma faísca, e uma relação estranha e indelével cresce entre os dois adolescentes.

Review

ranting

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Normal People

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07 / 10 / 2020

Normal People é a série do momento e, teve a sua ascensão mediática sem muita gente dar por ela. Talvez, as quatro nomeações que teve para os Emmys tenham ajudado muito, em Portugal, o facto da série que é um original Hulu em parceria com a BBC, ter ficado disponível no catálogo da HBO pode ter ajudado. 


A verdade é que, esta série merece e merece mesmo todo o alarido que está a ser feito. O argumento aqui apresentado sobre a vida de dois jovens Connell (Paul Mescal) e Marianne (Daisy Edgar-Jones) é dos mais verdadeiros, simples, arrebatadores e fortes que vi transparecidos para o ecrã nos últimos tempos, e isso é de louvar e apoiar. 


Portanto, esta série de 12 curtos episódios, centra-se na vida de Marianne e Connell, dois adolescentes que frequentam a mesma escola numa cidade rural da República da Irlanda. Adolescentes que estão com a pressão de terminarem a escola secundária e de escolherem um curso, um rumo para a sua vida. Coisa que atormenta a vida de qualquer adolescente, eu, que passei por isso faz pouco tempo, ainda sinto essa pressão e a forma como me afeta todos os dias e ver uma série retratar isso de forma tão sincera, crua e verdadeira é algo importante para nos ligarmos a estas personagens. 


Entre encontros e desencontros, e por pertencerem a grupos sociais diferentes, Connell e Marianne têm uma relação de volta e despedida, e é a relação deles que está no centro desta série, bem como todo o seu percurso de estudantes universitários. 


No segundo episódio, e ainda falando da sinceridade que transparece da forma como esta série é filmada e interpretada, a cena de sexo que abre o episódio é de um romance, amor e emoção incríveis, sem cortes de planos, sem adereços, sem fazer parecer que o sexo é algum momento megalómano, onde tudo corre bem sempre, aqui, trata-se as coisas como elas são, imperfeitamente incríveis. 


Os 12 episódios são, todos eles, muito fortes; sempre com as emoções lá no pico mas, o episódio 10 é mesmo difícil de enfrentar. Fartei-me de chorar. É muito bom mesmo, consegui sentir aquilo que a personagem Connell está a sentir, a viver, a tentar sobreviver e ultrapassar e só um enorme ator consegue transpor isso para o espectador, por isso, os meus parabéns a Paul Mescal. Claro que Paul Mescal não conseguia ser tudo isto e muito mais sem Daisy Edgar-Jones que faz um papelão como Marianne.


Há nesta série uma particularidade interessante, há duas pessoas a realizar. Lenny Abrahamson está a cargo dos primeiros seis episódios. Este realizador é conhecido por filmes como "The Room" ou "Adam e Paul". A segunda parte da série é realizada por Hettie Macdonald e acaba por torná-la incrível, vibrante e memorável.


Há alguns erros de racord pontuais, mas facilmente ultrapassados pelo que se passa nas cenas em questão, de resto, não consigo apontar mais nenhum erro ou coisa que não tenha gostado.


Baseada no livro com o mesmo título de Sally Rooney, esta série é a melhor que vi este ano. De repente aperceber-me que estou a sorrir para o ecrã de forma parva ou a chorar ou com as mãos na cabeça e a espernear... só um bom argumento, com bons atores a darem-lhe vida pode causar isto, e é isso que se passa aqui.




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