Les vétos

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Duração: 92 minutos

Data de Estreia: 01 / 01 / 2020

Orçamento: Sem Informação

Receita: Sem Informação

Linguagem: Francês

Status: Lançado

Produtora /s:

Les Films du 24 UGC Distribution

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Reviews: 88
Seguidores: 2


Les Vétos

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08 / 10 / 2020

Este é um filme bonito sobre a importância da vida de um animal!
Podia terminar o texto por aqui.


É que, não consegui ver mais nada. Achei-o previsível, sem gatilhos e sem grande entretenimento. Sabem aqueles filmes de domingo à tarde que vemos com a família porque estamos sem nada para fazer? Bem, Les Vetos encaixa bem nessa categoria. É aquele filme ok, que está a dar na tv mas que te dá vontade de mexer no telemóvel ou conversar com o parente ao lado… ou qualquer coisa mais interessante.


O melhor deste filme é Clovis Cornillac. Este ator vestiu as roupas de Astérix quando a aventura decorreu nos jogos olímpicos e, apesar de responder bem na pele do veterinário Nico, sinto que em muitas cenas também precisou de uma poção mágica poderosa. Bom, ele e o restante elenco.


Esta história acontece numa vila francesa em que o único veterinário, Nico, está prestes a fechar a sua clínica caso não consiga encontrar alguém que o queira ajudar. Alexandra (Noémie Schmidt), recém-licenciada é brilhante, mas não está disposta a deixar a sua vida citadina e voltar para a sua terra natal.


Alexandra não traz esta vila no coração, não aceita o machismo dos locais e despreza o ambiente camponês. Por isso, achamos que vai ser difícil convencê-la a ficar e tornar-se na próxima veterinária que Nico necessita para a clínica. Engana-se quem acha isso. É fácil, bastante até!


Há várias cenas em que Nico e Alexandra unem forças para salvar vidas. Numa dessas cenas, vemos, pela primeira vez, Alexandra a salvar a vida de um cão. Depois disso, a postura dela mudou e a vontade de salvar mais animais é superior à vontade de regressar para Paris.


Temos muitas cenas de ternura com animais e uma bonita mensagem-chave sobre eles. É clara a posição desta história, de que a vida de um animal é tão preciosa quanto a nossa e a missão destes veterinários é priorizar, sempre, essas vidas.


Também há lugar para cenas muito realistas como por exemplo, o difícil nascimento de um bezerro, e foi nesses momentos que cheguei a considerar que o filme até tem algum potencial. Mas, logo a seguir, batemos de frente com um final previsível e sem graça.


Não lhe tiro o mérito por descrever o quotidiano de veterinários rurais que colocam sempre em primeiro lugar os animais, deixando para trás a vida pessoal e, para além disso, são mal pagos.  Para ser justa, o filme tem um cenário de múltiplas nascentes e uma interpretação razoável, e por isso acho que vai deliciar muitas pessoas.


Para primeira longa-metragem, acho que Julie Manoukian fez um bom trabalho. Decidiu seguir a linha de filmes sobre o meio rural e conseguiu dar-nos uma comédia dramática pintada de belíssimas paisagens e cheia de amor dos animais da vila. Mas, a sério, é um filme muito inofensivo e estático. Tem luz suficiente para iluminar a tarde de uma família, mas não tem alma para ser recordado. 




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