Aberto Até de Madrugada

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Duração: 117 minutos

Data de Estreia: 19 / 01 / 1996

Orçamento: $ 19.000.000

Receita: $ 25.836.616

Linguagem: Inglês

Status: Lançado

Produtora /s:

Los Hooligans Productions A Band Apart Dimension Films Miramax

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Sinopse

Seth e Richie Gecko, dois criminosos responsáveis por uma recente onda de crimes, raptam Jacob Fuller, um reverendo e os seus dois filhos, Kate e Scott e dirigem-se para sul até chegarem a uma taberna mexicana onde se escondem para ficarem em segurança. Depressa, apercebem-se de que não estão num sítio normal, já que o lugar começa a ficar cheio de temíveis vampiros. Como a situação em que se encontram não abona nada a seu favor, veem-se obrigados a juntar-se aos seus reféns de forma a conseguirem sair daquele lugar com vida.

Review

ranting

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Tarantino a preparar-se para o futuro!

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19 / 01 / 2021

Se gostaram de ver Tarantino a entrar nos seus primeiros filmes "Reservoir Dogs" e "Pulp Fiction" como ator, este "From Dusk Till Dawn" é um must-see!  A história de dois irmãos que fazem um assalto a um banco e deixam um rasto de destruição desde o banco até à fronteira do México, dá o mote a um filme que se transforma em muito mais do que isso. 


Este filme faz hoje 25 anos da sua estreia e fui revê-lo, para deleite meu, gostei ainda mais do que da primeira vez que o vi. 


Juntar Tarantino e Clooney num verdadeiro filme de criminosos parece coisa do campo do imaginário mas aqui acontece mesmo. Os dois contracenam de forma estupenda logo numa cena explosiva que abre o filme "a la tarantino", uma cena longa, com discursos longos em que somos surpreendidos por algo que não estavamos à espera e claro, alguma violência e sangue (não podia faltar). Este filme, porém, não é realizado por Tarantino e sim por Robert Rodríguez que dá ao argumento escrito por Tarantino e por Robert Kurtzman, uma vida incrível. 


Harvey Keitel entra de rompante no cenário como pai de duas crianças e ex-padre, numa viagem de auto-caravana com os filhos para umas férias em paz. Claro está que, isso não acontece! Vi, pela primeira vez, um Keitel mais acanhado, com uma personagem mais calma, sem nunca se exaltar, sem nunca passar uma emoção muito forte e isso foi estranho para mim. Não quero com isto dizer que o papel deste ator está mau ou qualquer coisa do género, ele fez o que lhe foi pedido, fez de pai de família, crente, a tentar proteger os que lhe são mais queridos, só que foi estranho vê-lo num filme deste e não ser figura mais central. Ainda nesta família, gostava de destacar o papel de Juliette Lewis como Kate, a adolescente acanhada e tímida que acaba por se revelar uma das principais personagens e das que mais gostei.


É claro que Tarantino e Clooney são os reis da festa. Clooney é um ator de palmo e meio e volta aqui a demonstrá-lo, seja nas cenas de diálogo, seja nas de ação, o papel de Tarantino que é de uma pessoa que nunca quereria que me aparecesse à frente mas que até acabo por ter empatia, faz com que me aperceba que Quentin é um artista e apaixonado pelo cinema versátil, não só é ótimo realizador, como é ótimo ator. 


A banda sonora... podia ser melhor. Há uma série com o mesmo nome, também feita por Robert Rodríguez, baseada neste filme, tem três temporadas e está na Netflix.


É um filme que chega a tocar nos westerns sem nunca ser desse tipo, chega a tocar no thriller mas também na comédia, é um filme para todos os gostos e bem feito, e quando assim é, tudo está bem.




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