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Euphoria
Reação dos fãs:
Temporadas: 2
Data da Estreia: 15 / 06 / 2019
Última Temporada: 27 / 02 / 2022
Total de Episódios: 16
Duração por Episódios (aprox): 56 minutos
Em Produção: Não
Linguagem: Inglês
Produtora /s:
HBO
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Sinopse
Protagonizada por Zendaya, Euphoria centra-se num grupo de adolescentes à descoberta de amizades, amores, sexo, drogas e identidade.
Review
Reviews: 88
Seguidores: 2
Euphoria - 2º Episódio Especial: Não, ainda não é a 2ª temporada!
Reação dos fãs:
23 / 01 / 2021
O argumento deste episódio foi
contruído com páginas do diário de Jules. E como todos os diários, este é um
episódio profundamente pessoal e íntimo. É errado desejar continuar a invadir a
privacidade de Jules e ler todas as páginas do seu diário?
Há dois lados da história, Rue e
Jules. Agora foi a vez de Jules contar o que aconteceu depois do final da 1ª temporada,
tal como Rue contou em “Trouble Don’t Last Always”.
“Fuck Anyone Who’s Not a Sea
Blob”, ao contrário do outro episódio especial, é bastante mais dinâmico, no
sentido em que, é todo pintado de flashbacks e misturas de realidade com sonho.
Aliás, o sonho, que na verdade é um pesadelo, é o mesmo que Rue teve no 1º especial.
Mas cá está, enquanto que para uma é sonho, para outra é um pesadelo.
Jules não nos dá 1 hora como Rue,
mas dá-nos uma conversa igualmente profunda e carregada de emoções que são tão difíceis
de expressar como de definir. Desta vez, a conversa é com uma psicóloga.
Após o fim da temporada, Jules
regressa e começa a fazer terapia, para perceber o que é que a fez fugir. O
episódio começa com essa pergunta e como resposta, nós tivemos direito a um
resumo de tudo o que aconteceu, que foi espelhado nos olhos de Jules. Foi das
melhores aberturas de episódios que já vi até hoje… e os restantes minutos são
assim, poéticos e bonitos.
Nesta conversa, ouvimos Jules
falar sobre género, amor, família, autoestima, automutilação e emoções que ela
não consegue controlar. Acredito que esta conversa não teria metade da força emocional
se não tivesse Hunter Schafer, tanto a escrever o argumento como a
interpretá-lo. Hunter escreveu em conjunto com o criador Sam Levinson e entregaram-nos
um episódio cheio de sentimentos.
Alguns sentimentos dizem respeito ao género e sexualidade, outros à mãe, mas muitos desses sentimentos pertencem a Rue. Um dos momentos mais fortes deste episódio acontece quando a psicóloga aponta para o facto de que Jules fala sobre a sua mãe na mesma forma que fala sobre Rue. Não quero dar-vos spoilers, apenas menciono este momento forte porque caracteriza o estado emocional de Jules e é uma perfeita definição do objetivo deste lado da história. Adoro este momento porque Jules, sem se aperceber, comparou o amor de Rue ao amor de uma mãe. Há mais em comum entre Rue e a mãe de Jules mas deixo a surpresa.
Enquanto que o 1º episódio se
focou bastante nas experiências de um viciado, este episódio analisa os
desafios de quem é íntimo de alguém que é viciado. Antes não era claro, mas
agora todas as pontas soltas estão ligadas: Jules sofre com o vício de Rue.
Elas têm muito amor uma pela outra, mas esse amor dá e leva, encanta e entristece…
parece um sonho e um pesadelo.
Talvez seja uma história que me
toca muito por causa deste primeiro romance que ao mesmo tempo é tão comovente
quanto conflituoso. Parece que nada acontece neste episódio, mas há muitas coisas
a acontecer com estas duas personagens e não consegui evitar meter-me no lugar
delas… o amor é tão pessoal como impessoal!
Este especial é tão intenso e poético que chega a parecer exagerado, mas o talento de Schafer fez-se ver em todos os níveis e acabou por construir um dos melhores episódios da série e de todas as outras séries. Forte e de bom gosto!
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